Tardo mas não falho! hehe
Como passaram de dia das mães?
Ano passado já deixei uma homenagem pra minha mãe! Esse ano então vou contar um pouco de como é que a minha mãe virou a minha mãe! hehe
Também porque essa semana tivemos uma visita muito especial de uma das grandes responsáveis por essa história, a amiga que apresentou meus pais um para o outro, a casamenteira - Eliana Bonati (na época, Eliana Mori).
Mas antes, falar um pouco da semana, né...
O evento mais importante com certeza foi a chegada de mais uma princesinha em nossa família!!! A filhinha do meu primo Toninho e sua esposa Aline, a fofíssima Bianca! Chegou no sábado, dia 09 de maio! E eu estou apaixonada! É muito amor pra uma tia Pri só!
Enquanto os pais e vovós esperavam a Bianca nascer, a Rebequinha (a irmã mais velha) ficou aqui em casa, e na segunda foi muito engraçada a reação dela quando ela viu a neném pessoalmente pela primeira vez. Não vou esquecer desse momento histórico hehe
Bom, no sábado também teve Atividade da ala 5 pelo dia das mães, foi legal também. Segue algumas fotinhas.
(é, essa não é a minha vó materna, Guigui. hehe É uma senhorinha- membro novo, de nossa ala: Paulínia. Uma figura! kkkk Minha mãe vai toda semana tomar cevada com ela ˆ ˆ)
Gostei dessa foto do meu pai e minha Bá. É muito difícil os dois sorrirem nas fotos, mas dessa vez atenderam meu pedido hehe.
Minha Bá e eu, segundo a "pesquisa" que fiz no Facebook (e fez o maior sucesso kkkk),somos super parecidas! hehe
Minha gnominha e eu!!! Mamãe!
É, foi mais ou menos isso! hehe Agora para a história...
Eu já ouvi essa história mil vezes na minha vida e adoro!
Meus pais na verdade se conheceram na dedicação do Templo de São Paulo (é, faz tempo!). Como foi o primeiro templo do Brasil, todos os missionários brasileiros vieram para a dedicação. (para os amigos não membros, essa página explica um pouco sobre nossos templos)
Meu pai foi Élder na Missão Rio de Janeiro e depois foi transferido para a Missão Recife, quando essa foi criada. Como dizemos aqui em casa, ele não fez missão e sim um tour pelo nordeste hehe porque ele passou em vários estados, que eram todos parte da mesma missão na época.
Então ele veio como missionário para a dedicação do templo (e antes que acusem minha pobre mãezinha de ser "snake" - que paquera missionários kkk, aguarde pelo resto da história). Como a família dele era de São Paulo, foi pedido que a sua família abrigasse outro missionário com ele. Então para essa vinda à dedicação, o Elder Mori foi designado como companheiro do meu pai e ficaria na casa dele. A família do Elder Mori também foi para a dedicação em São Paulo, incluindo a sua irmã Eliana, que levou sua amiga IZILDA (guarde esse nome hehe) junto.
Então eles passaram alguns dias em São Paulo, e em um desses dias o Elder Takasaki ajudou a Izildinha (kkk) a descer do ônibus, algo assim. Segundo ela, neste exato momento ela pensou: "Ainda bem que esse Élder não serve em Araraquara, senão eu ia ser tentada a quebrar minha regra de nunca paquerar missionário" (viu... ela até se orgulhava de NÃO ser snake! kkkkkk).
Bom, foi só o que aconteceu nesse momento (e nem podia acontecer mais nada).
Quatro anos depois....
Meu pai obviamente já não era mais missionário, mas servia como oficiante do templo.
Então eles mais uma vez se encontraram no templo. Mas o meu pai achava que ela já estava casada.
Pouco depois a Eliana encontrou com ele em um baile, algo assim... Quando ela contou para a minha mãe, a minha mãe então comentou que também tinha visto ele no templo e que achou que ele estava muito bem... em resumo: achou gatinho! hahahaha
A Eliana, que não perde tempo, então falou pro meu pai que a amiga dela estava interessada nele. Bom, tem toda uma parte da versão dessa história da parte do meu pai também... que eu já li num diário antigo dele, preciso achar pra poder contar direito hehe. Eu sei que ele, estava orando para encontrar uma esposa e escreveu bastante do sentimento que teve quando viu ela também.
Resumindo... que eu não tenho o dia todo, né.. hehe
Ele então escreveu uma carta pra minha mãe (que chegou na capela da ala 1, e todo mundo fez um estardalhaço que ela tinha recebido carta dele), e ela leu no hospital, visitando minha tia Regina que tinha acabado de ter meu primo Alexandre, isso em novembro.
Eles então conversaram por cartas, e em dezembro ela foi de novo com a Eliana pra São Paulo. Segundo a minha mãe, a Eliana sempre meteu ela em furadas em questão de atividades kkkk Então foram os 3 para um baile que a Eliana achou que tinha, mas que não tinha baile nenhum....
Eu sei que os primeiros dias que eles saíram, minha mãe não estava curtindo, por andarem os 3 perdidos por São Paulo. E também a Eliana maquiava minha mãe, e minha mãe não gosta de maquiagem.
Mas aí eles saíram sozinhos, e meu pai levou ela para assistir um amigo que cantava em um coral católico (e que ela diz que foi uma apresentação muito linda e dali ela percebeu que meu pai era uma pessoa com bons interesses culturais hehe). Depois foram no bairro Liberdade, que estava lindo e iluminado pelo Natal e deixou ela boquiaberta. E também foram no McDonald's... mas como ele não tinha dinheiro, nem perguntou o que ela queria, foi logo pedindo 2 milkshakes e ela até hoje lembra que ela ficou lá morrendo de vontade de um lanche com batata.. que dó kkkkk
Bom, resumindo.... mesmo sem Big Mac ou batata frita... ela saiu desse encontro (o mesmo em que ela ia terminar tudo) apaixonada. Principalmente quando ele disse que preferia ela sem maquiagem! Aí pronto, ela gamou! hahaha
Tudo isso em uma semana... de dezembro. Ela voltou então para casa, avisando que ia casar em julho (o que minha vó não gostou muito... mas como minha mãe já tinha 29 anos e meu pai 36, já estavam bem grandinhos pra tomar essa decisão sozinhos hahahah).
E foi essa a história. 3 anos depois de se casarem (em 83) nascia a grande felicidade da vida deles, no caso: EU!!! ;-)
Não sei se deu pra entender tudo... cortei uns pedaços aí (engraçados, mas meio "mico" de colocar no blog... kkkk) mas quem ver os dois pessoalmente pode perguntar como foi, que é bem legal quando eles mesmos contam.
Então tudo começou por causa da Eliana e por isso que eu sempre apresento ela como a amiga que apresentou meus pais e claro que sempre vou ser grata por isso!
(O casal - e a "culpada"!)
A Eliana também é mãe de uma das minhas amigas de infância mais querida, a Natália. Pena que eles mudaram pra longe quando éramos pequenas, mas fica aqui registrado todo meu carinho e amor por essa família especial para nossa família. Então foi gostoso tê-la aqui, mesmo que tão rapidinho!
Pra terminar, coloco um dos melhores trechos de um dos meus filmes favoritos: O Violinista no Telhado.
A história do pai de várias meninas judias e como a tradição da família foi mudando conforme foi chegando a hora de cada filha casar. Esse clipe mostra o desespero das moças diante de um casamento arranjado e é um sarro. Infelizmente não achei com legenda em português (e também perde um pouco a graça), mas aqui tá a versão brasileira, não é a mesma coisa, mas ficou legal também.
Então pronto... duas coisas sobre mim registradas: como meus pais se conheceram e uma das melhores cenas de todos os tempos (pra mim! hehe). Em homenagem a casamenteira da nossa família, que felizmente foi bem melhor do que a Yente (a matchmaker do filme).
Desculpem o post atrasado, corrido e mal feito! hehehe Bom resto de semana, galera!!!
PS: Não tô conseguindo mudar a foto da postagem no Facebook... então aposto que muita gente ficou curiosa e abriu o post só pq viu uma foto minha com a Eliana e a palavra: Casamenteira! Desculpe aí aos curiosos por qualquer decepção!kkkkk
Linda homenagem!
ResponderExcluirObrigada, mãe!!! É bem mais legal quando vc conta, mas tá valendo! heheheh
ExcluirMuito bonita a historia!
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