quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Estudante


Bom, povos e povas! (hehe) É amanhã!!! 
Finalmente está chegando o momento que eu esperei por todos esses anos: Minha formatura! A colação de grau é amanhã, meio dia (é... nesse horário "super bom" mesmo, que não dá pra quase ninguém ir  :-/ mas td bem)... 
Tô com as unhas feitas, sem ideia do que vou usar por baixo daquela beca kkkk e acima de tudo, com um baita frio na barriga. 
Enfiiiim... vamos que vamos, né?! O mais difícil já foi, com ctz. 

Ontem postei o clipe da música que escolhi para minha entrada na colação (Roar, Katy Perry - postei aqui também), e disse que iria colocar hoje minha história de "eterna estudante" e falar mais da minha luta contra a ansiedade e depressão com relação aos estudos. Então aqui vai: 

Foi no segundo colegial. Bom, no meu primeiro segundo colegial. 
Aquele foi um dos anos mais difíceis e ao mesmo tempo, um dos anos mais maravilhosos da minha vida. Na primeira parte do ano eu tive uma das minhas primeiras crises de depressão profunda. Faltei mais de um mês porque não conseguia sair da cama. Quando voltei para a escola, meus colegas me receberam na sala com uma salva de palmas (muitos deles estão no meu Facebook e eu agradeço eternamente pelo apoio naquele momento). Foi naquele ano que eu conheci aquela que se tornaria a escolha de uma vida: A Psicologia. Tiveram que me medicar por um tempo. Mas foi a terapia que me ajudou a desenterrar minha cabeça da carteira e fazer vários amigos inesquecíveis. Melhorou tanto meus dias que acabou me influenciando muito quando tive que escolher uma profissão. 
Mas, voltando para o meu (primeiro) segundo colegial. 
Aquele dia em específico não estava sendo um bom dia. Tinha uma prova de Química. Por todo um contexto que ficaria grande demais para contar aqui, eu estava completamente despreparada. Não sabia nada mesmo. Ou pelo menos é assim que eu me lembro. Se eu fecho meus olhos consigo ver a cena... a sala de aula, as carteiras, os colegas em volta. E em close, bem na minha cara, aquela prova. Não consigo dizer todas as coisas que passaram na minha mente na hora. Só consigo lembrar do sentimento de pânico e total desespero. O resto é história....daquelas que as pessoas jamais te deixam esquecer. Peguei a "bendita" prova e saí em disparada. Ninguém conseguiu parar o meu eu de 15 anos enlouquecido fugindo do COC. Ainda na rua 1, RASGUEI a tal prova de química e joguei os pedacinhos ali mesmo na calçada. Eu, que nunca tive o atletismo como meu forte, passei correndo pelas ruas do centro Araraquarense (na verdade , fui bem além do centro, cheguei até a casa da minha amiga Graziela, no final da rua 36). 
Escolhi a cena mais dramática pra ilustrar o ponto central desse post: A escola sempre foi muito difícil pra mim. E por isso, por muito tempo eu achava que jamais iria fazer uma faculdade. 
Não é que eu não goste de estudar, pelo contrário, eu AMO aprender! Quando era beeem pequenina (hehe), acho que posso dizer que eu me encaixava mesmo naquele estereótipo de japinha inteligente. Comecei a tocar piano com 4 anos de idade, e a ler um pouco depois disso. No primário, sem mentira nenhuma, lembro de ler um livro (geralmente de literatura juvenil e não infantil) POR DIA. Na terceira série, quando cheguei na Coeducar, lembro do dia que fui escolhida como a melhor da classe. E não sei, aquilo mexeu um pouco comigo. Meus pais não eram de cobranças. Mas eu mesma passei a me cobrar. E comecei a ficar perdida.
 Na 4ª série entrei na recuperação pela primeira vez. E nunca mais saí (kkkk). 
Ano após anos estudar ficou cada vez mais difícil. Eu não conseguia prestar atenção, eu não conseguia fazer tarefas. Estudar se tornou aversivo. 
Na Coeducar a gente tinha aula de Filosofia. Por sempre ser a que mais participava, meus coleguinhas e professores me escolheram para o Encontro Infantil de Filosofia, no COC Ribeirão Preto. O que eles não sabiam é que justamente o fato de "filosofar tanto" desde tão cedo foi me trazendo sérias dificuldades. Eu pensava demais! Tenho diários. Muitos. Quando leio diários da infância e adolescência tenho vontade de voltar no tempo e pegar aquela Priscila no colo e dizer: "por que você pensa tudo isso? calma, menina!" hehehe enfim.... tendo uma predisposição genética para ansiedade e depressão dos dois lados da família, vejo hoje que não tinha mesmo muita escapatória. Fui uma criança e adolescente deprimida. Com o tempo percebi que grande parte daquela tristeza toda vinha de uma personalidade extremamente ansiosa. E claro que existiram outros fatores, mas muito dessa ansiedade e depressão estavam intimamente ligadas com minha dificuldade em ter uma vida escolar saudável. 
Era mais ou menos assim: Sofria eu de um perfeccionismo absurdo e um medo de fracasso paralisante. Achava que para estudar tinha que ser sempre aquela melhor aluna e conseguir ler tudo, fazer tudo, compreender tudo. Sem erros. Para fazer algo que não fosse perfeito... preferia fazer nada. E foi isso que fiz, muitas vezes. 
Não quis prestar vestibular quando terminei o colegial. Fiz um ano de Psicologia na UNIP. Mas se a escola já me trazia toda aquela ansiedade, a faculdade então só aumentou minha "fobia". Não consegui mais ir em aulas e provas e dessa vez não teve nenhuma volta à sala de aula com salva de palmas. 
Tirei o foco dos estudos e fiz outras coisas da minha vida... fiz uma missão religiosa, trabalhei em um hotel, e principalmente, cuidei da minha saúde física e mental. 
Levei 10 anos de terapia para conseguir acabar com meu pensamento de "Ou tudo ou nada". Enfim resolvi prestar o vestibular. Trabalhava praticamente o tempo todo, mas fiz um cursinho que meu primo Toninho me deu de presente.  Eu não tinha tempo de estudar. Mas estava determinada a fazer as provas pra pelo menos me familiarizar com o processo e diminuir os meus medos. No dia da segunda fase da UNESP eu tive uma crise. Minha mãe achou que eu não iria mais. Mas fui. 
Considerando tudo, eu tinha certeza que não tinha passado. Então eu fui procurar emprego em SP. No dia em que três empresas me ligaram pra dizer que eu tinha conseguido as respectivas vagas, veio a novidade: Passei em Psicologia na UNESP Bauru. Vocês já viram alguém recebendo a notícia de que entrou em uma Universidade? Essa pessoa chorou de alegria? Bom, eu imagino que sou a única pessoa que chorou sim, mas de PÂNICO! Entrei em desespero. Chorei de medo. Ponto. Minha prima Tata ficou me "consolando" pelo skype heheheh 
Bom, está ficando muito longo, então deixa eu acelerar isso aqui... 
Fiz um ano na UNESP Bauru (meu abraço pra tantas pessoas queridas que me ajudaram lá) e eu acredito que tenha sido o "destino" que trouxe uma transferência para a UFSCAR (e essa transferência foi toda uma outra novela, em resumo, me voltaram um ano - já estava difícil fazer em 5 anos, 6 anos então!). 
Nos primeiros anos me atrasei em algumas matérias. Os mesmos problemas de sempre... ansiedade me paralisando nos momentos mais inoportunos. Me impedia de ir nas aulas, me fazia perder os prazos, me deixava mal nas provas (mas pelo menos não saí correndo e nem rasguei nenhuma delas). Aproveito o momento para um recado especial pra quem estudou comigo (se algum deles passar por aqui). Vou usar uma analogia meio podre pra isso (perdão hehehe). Hoje fui na manicure (não posso me formar com as unhas feias, né?! kkk). O problema é que minha cutícula é muito fininha. Toda manicure tira sangue dos meus dedos. A mulherada sabe que o salão é um ótimo lugar pra bater papo. Mas as vezes eu fico tão concentrada em suportar a dor dos meus dedos pra não sair correndo (já sabemos do que eu sou capaz hehe) que eu não consigo socializar muito nessa hora. Eu amo conhecer e falar com as pessoas (não seria uma Psicóloga se não amasse), mas o ambiente escolar me deixa tão tensa (com o emocional tão frágil quanto as minhas cutículas) que muitas vezes eu tinha que concentrar toda minha energia em conseguir estar ali. 
Muitas vezes saí da sala para ter um ataque de pânico no carro. Muitas vezes fui para casa aos prantos. Nos fins de semestre passava mal de nervoso. Muitas vezes os professores aturaram meus ataques (felizmente eram todos Psicólogos e logo, capacitados para o momento). 
Cada semestre foi ficando menos difícil. Todos os estágios que fiz na UFSCAR me ensinaram muita coisa. Mas com certeza lidar com minha própria ansiedade com os estudos foi o que me ensinou mais nestes anos todos (7 anos - 3 primeiros anos de Psicologia  - Unip, Unesp, Ufscar , ou seja, só de primeiro ano eu já sou expert kkkk). 
As vezes encontro meus colegas do ensino fundamental e ensino médio. Muitos estão formados de velho. Alguns me perguntaram: "ah, você tá terminando o mestrado, doutorado"? e eu respondia: "não, primeira graduação mesmo", meio sem graça. Eu genuinamente fico feliz e orgulhosa de ver pessoas que cresceram comigo sendo médicos, professores, pilotos, tem de tudo. Mas já não me sinto envergonhada ou culpada de ter tomado um percurso um pouco mais demorado. A escolha por uma profissão acontece quando a gente ainda é tão jovem e cada pessoa tem seu próprio conjunto de circunstâncias. Com o tempo aprendi o quanto ainda precisamos ponderar sobre o processo de educação formal que temos hoje. Na faculdade estudei sobre o papel do Psicólogo na escola. Pela minha própria experiência sei que a Psicologia ainda pode ajudar muito os mais diversos estudantes. 
Espero que crianças e jovens (e não tão jovens) que sofrem com problemas psicológicos debilitantes recebam toda a ajuda que precisam para seguirem confiantes e terem a certeza de que elas podem sim aprender, crescer e superar suas próprias dificuldades. 
Espero que pais, professores e colegas consigam ter compreensão e compaixão por aqueles que estão travando verdadeiras guerras emocionais para conseguirem estudar. 
Espero que a Psicologia me proporcione oportunidades de ajudar pessoas assim. Não posso voltar no tempo e pegar aquela Priscila adolescente ansiosa no colo, mas sou grata pelas coisas que ela me forçou a aprender e espero usar tudo o que vivi para oferecer meu apoio para quem mais precisar. 
Se alguém leu tudo isso: meu muito obrigada! 
Torçam por mim para a ansiedade ficar controlada amanhã também! hehehe
Aguardem as fotos!  Uhuuuuu!



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ROAR

Para os colegas e familiares que talvez achem estranho uma pessoa de 29 anos escolher uma música da Katy Perry para um momento solene como a colação de grau: 
Dedico ROAR para duas das minhas mais antigas "amigas": A ansiedade e a depressão ("Ansinha" e "Dechata", se preferirem...) Por causa delas eu conheci e escolhi a Psicologia como profissão. E embora elas tenham dado esse empurrãozinho, as danadas chegaram muito perto de me impedir de começar, continuar e terminar o curso. 

Por conta delas, me dou sim o luxo de me ver como "my own hero" (ainda que com a ajuda de MUITA gente). Porque sei a guerra que tive que travar com aquela parte de mim que me fazia acreditar que eu era incapaz de sair da cama e viver, imagine só fazer uma faculdade.
Nos últimos anos de curso, finalmente consegui controlar melhor os ataques de pânico (passando de: "não consigo sair de casa" para no máximo: "vou ter que ficar uns minutos no carro respirando neste saco plástico"). 

Quando essa música saiu, em 2013, acabou se tornando meu grito de guerra todas as vezes que eu tive que "rugir" para Ansinha e Dechata saírem do meu caminho. Imaginava a colação de grau como o rugido final dessa fase e logo, não conseguia mais escolher outra música para o momento. 
Amanhã... na véspera de passar de "Priscicóloga" para Psicóloga, irei compartilhar um post que estou preparando sobre minha história como eterna estudante, nessa luta contra ansiedade e depressão. Meu intuito é oferecer meu incentivo e apoio para qualquer pessoa que sofra com algo parecido. Enquanto isso, deixo o som de ROAR expressar o meu sentimento nessa semana de grandes emoções.... 
 
(Sobre o clipe: eu sou absolutamente contra o uso de celulares no banheiro! hehe - sério... Emoticon unsure kkkk) 


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O cortiço

Eeitaaa nóis! hehe

Este blog está seguindo uma tendência egoísta... escrevo cada vez mais como (e quando) quero, pensando mais em deixar minha história guardada pra que eu mesma veja depois do que em compartilhar com outros. Mas se alguém passar por aqui... seja bem vindo e espero que goste! 
Por estar em uma das maiores fases de transição da minha vida (lembrando as cenas dos últimos capítulos: depois de uns quase 10 anos de faculdade, finalmente terminei o curso de Psicologia e então estou prestes a iniciar minha carreira profissional nessa área), tem muita coisa acontecendo aqui dentro desta cabecinha ansiosa. 
Minha intenção para os próximos meses e anos é trabalhar como uma condenada é trabalhar o máximo que conseguir (em quantidade e qualidade). Tenho muitos planos e sonhos e tentativas (com certeza muitas frustrações e lutas) por vir ainda. Então estou tentando usar esse período de "férias" pra preparar mente, corpo e espírito para esse novo momento. A indicação de "férias"  - ou seja, estou trabalhando menos nesse período de mudança de emprego e não tenho mais provas e trabalhos pra fazer (uhuuu!) - deve servir como dica de que obviamente este post terá vários problemas de formatação, ortografia e conteúdo, porque é difícil escrever quando a mente só quer relaxar hehe. 
Tenho dormido e acordado mais cedo, buscado preencher meu tempo com coisas que me inspirem, me divirtam ou simplesmente me ajudem a controlar a ansiedade. Aproveitando para descansar bem e cuidar da minha saúde física e emocional com mais atenção, já que tenho esse tempo. 

Terminei o ano passado com um post sobre a visita para a cidade natal do meu pai. Começo o novo ano (ok, ok, sei que já estamos quase em março... mas é começo de ano ainda, vai!) falando da cidade da minha mãe: Santos ( rá rá rá! hehehe). 

Desde criança, passei muitas férias em Santos. É um lugar muito especial pra mim. Minha mãe veio para Araraquara com 15 anos de idade. Ela, sua mãe e seus irmãos há muito tempo perderam seu sotaque santista. Ainda assim, acredito que a ligação com a cidade (tão importante na história do nosso país) continuou sendo algo importante pra nossa família (o amor pela broa de milho que tem lá e não tem aqui, por exemplo). 

Falando em importante, o primo da minha mãe,  Nilson, criou sua própria pequena família com a minha queridíssima Renatinha e o filho deles (nosso "bebê" que agora está maior que todo mundo), Dan. Ficamos na casa deles, no Morro da Penha, onde minha mãe foi criada. 
O Morro é um lugar um tanto peculiar... Minha vó toda vez fica abismada do quanto o lugar tem mudado com o tempo. No começo morava ali uma maioria de Portugueses (incluindo minha Bisavó Hilda e Bisavô Aníbal - pais da minha vó Guiomar). Toda vez que vamos no Morro a vó Guigui comenta que na época quem morava no Morro eram os donos das casas e que tudo era novo e bem cuidado. Com o tempo, segundo ela, os donos alugaram as casas para outras pessoas e - para a minha vó pelo menos, não tiveram o mesmo cuidado. Tem muitas casas boas (eu felizmente fico em uma com o ar condicionado reinando e as duas geladeiras cheias de comida hehehe)... mas também tem mesmo outras casas bem judiadas e muita gente vivendo uma realidade completamente diferente. 
Em cada ida para lá, consigo ver nos olhos da minha mãe e da minha vó que elas estão em uma viagem ao passado. E sempre refletimos juntas em como teria sido nossa vida se o Vô Santana não tivesse mudado a família de lá para o interior de São Paulo. 

Bom, graças ao marido de uma prima da minha mãe, tivemos a chance de visitar um lugar muito especial na história da nossa família. O local que serve hoje como Igreja e ong para as crianças e jovens do morro, um dia abrigou o cortiço em que muitos eventos importantes para a família Santana ocorreram: - o lugar em que meu vô Adelino (pai da minha mãe) nasceu, - o lugar em que ele conheceu a minha vó Guiomar e - o lugar em que eles viveram seus primeiros anos de casados (e onde minha mãe viveu seus primeiros dois anos de vida). 

Seguem algumas fotos e vídeos. Pra variar esse blogger podre não está abrindo todas as fotos do meu celular, mas coloco depois. Vou postar assim mesmo pra não procrastinar mais a tarefa hehe. Queria ter me disciplinado para escrever esse post logo que chegamos. Teria sido mais inspirado, porque realmente foi um momento especial. Minha mãe se emocionou muito em lembrar das visitas para a vó Dita (madrasta do meu avô) e como ela disse, de pensar que naquele mesmo chão pisaram seus avôs, seu pai e até ela mesma, quando criança.  

Do Morro da Penha é possível ver o Porto de Santos... a casa do Nilson e da Renatinha fica em um lugar do morro chamado mirante, que tem uma vista linda do Porto... coloco foto de lá outra hora. Nessa foto: a horta cuidada pelo marido da prima da minha mãe. Ele encontrou na terra várias louças, objetos (Exemplo: pinico hehehe) usados na época do cortiço.
Meus avôs moraram na casa de baixo e meu bisavô na de cima. Ambas eram divididas em quartinhos, onde viviam umas 9 famílias. 
Minha mãe disse que essa escadinha continua igual, ela vai até a cozinha (na época, cozinha da vó Dita). 
Paredes, portas e janelas continuam as mesmas. 
O chão também é o mesmo... como já disse, o chão em que tantos da nossa família pisavam, uns 60 anos atrás!
O lugar em que ficavam quartos (incluindo o do meu bisavô), agora serve para atividades das crianças. 
Vó Guiomar explicando que aquela janelinha era da cozinha dela. 
Cozinha que agora é banheiro. 
Onde havia um banheiro (dividido por 9 famílias! minha nossa! hehe), agora é um corredor externo. 



Mas ainda há vestígios do extinto banheiro. hehe
Naquela porta dos fundos (que estava trancada), o dono do cortiço fazia bailinhos. Foi em um desses bailes que minha vó Guiomar e o meu vô Adelino se conheceram... o resto, como dizem, é história. A nossa história, no caso.  



Essa era uma parte externa dos quartinhos. Agora é fechado. Cada porta tinha uma escada (ver fotos abaixo). 


Vó Guiomar em uma escadinha como tinha no seu quarto... ela lembrou de como descia correndo para tirar as panelas do fogo! hehe 
Izildinha, minha mãe... feliz e emocionada! Linda!
Essa última porta, era do quarto em que meu vô nasceu e depois de adulto morou com a esposa e o primeiro filho (depois mudaram para outro quarto). 

Tem mais um vídeo, da varanda em que minha vó estendia roupas... e fotos do salão da Igreja agora... o local em que meu vô nasceu e depois morou com minha vó e meu tio Adelson, serve hoje como o lugar da banda. O que eu achei muito bonito... porque ele era músico! Tocava na banda da polícia militar e com certeza parte do meu amor pela música veio dele. Vou tentar dar um jeito de colocar as fotos e vídeos que faltam aqui depois. 

Pra mim, pessoalmente, é extremamente valioso saber de onde viemos. Conhecer a nossa própria história. Foi um momento inesquecível e enriquecedor e fico feliz de poder deixar registrado aqui. 

Essa semana mais um capítulo se inicia para nossa família, a chegada do mais novo integrante: Pedro Henrique - filho do meu primo Bruno. 
Semana que vem tem a minha formatura! (fogos de artifício, por favor!) Enfim.. muitas emoções para os próximos dias. Logo volto e registro mais dessas emoções aqui. 

Minhas gnominhas em sua viagem ao passado...